Brasil está invicto e joga a semifinal contra a Colômbia
SAQUAREMA, 07.12.2013 - A nova geração do vôlei está comprovando os
resultados da pesquisa do Ministério da Saúde que diz que o brasileiro está
ficando mais alto. A altura dos jogadores brasileiros chama atenção no
Sul-Americano Infantil Masculino, que termina neste SÁBADO (7.12), em Saquarema,
no Centro de Desenvolvimento do Vôlei, Aryzão. Três, dos 12 jogadores têm mais
de dois metros, quase 30cm acima do normal para um adolescente.
Segundo dados da Organização Mundial de
Saúde (OMS), um jovem da mesma idade dos atletas da seleção (entre 15 e 16
anos) tem em média entre 1,69 e 1,75. Os centrais Erick Costa (2,03) e
Gladstone Junior (2,06) e o oposto Gabriel Tosim, também com 2,06 cm são os
mais altos até do que os profissionais que jogam na seleção adulta.
No caso do paulista Tosim, a altura é a
especialidade da família, tanto o pai quanto a mãe são altos. E não para por
aí, ele ainda tem o irmão de seis anos que já mede 1,40. Gabriel aproveitou seu
tamanho para começar no vôlei bem cedo, desde os nove pratica o esporte.
"Comecei a jogar com nove anos, eu
tinha 1,80, eu era bem alto para a minha idade. Meus pais são bem altos
também", disse o oposto que é fã de Wallace do Sada Cruzeiro e de Leandro
Vissotto do RJ Vôlei.
Já o central Gladstone começou a jogar em sua cidade natal, Uberlândia (MG), quando tinha dez anos e "apenas" 1,62, e foi descoberto por um professor de educação física que logo o encaminhou para o Uberlândia Tênis Clube. Ele faz parte da quarta geração de gigantes de sua família.
Já o central Gladstone começou a jogar em sua cidade natal, Uberlândia (MG), quando tinha dez anos e "apenas" 1,62, e foi descoberto por um professor de educação física que logo o encaminhou para o Uberlândia Tênis Clube. Ele faz parte da quarta geração de gigantes de sua família.
"Por parte de pai a família é toda
alta. Meu pai tem 1,97, meu avô 2,02 e o meu bisavô 2,12" contou o jogador
que se espelha no central Lucão, que já lhe deu alguns conselhos em encontros
nos treinos do SESI-SP.
O menos alto do trio de gigantes da
seleção brasileira é o mineiro Erick, que também é central, e, assim como os
outros dois companheiros, iniciou os treinos de vôlei por chamar atenção pelo
tamanho quando era mais novo. Aos 12 já tinha 1,85, quando resolveu praticar
vôlei.
"Foi mais uma forma de me distrair
para não ficar de bobeira na rua. Tomei gosto e comecei a me dedicar, quero ser
profissional", declarou Erick, que ainda joga no Clube de Oficiais da PM
em Belo Horizonte (MG), onde deu seus primeiros passos na carreira.
A seleção brasileira é a mais alta entre
as seis competidoras, com média de 1,96 cm. A médias das demais seleções são as
seguintes: Argentina: 1,89; Chile: 1,88; Colômbia: 1,91; Paraguay: 1,77;
Uruguay: 1,77.
Os brasileiros estão invictos na
competição e a partir das 10h30 deste SÁBADO (07.12) disputa a semifinal contra
a Colômbia. O Brasil já enfrentou a Colômbia no segundo dia do campeonato
competição e levou a melhor, vencendo por 2 sets a 0 (25/17 e 25/17). Se ganhar
novamente, jogará a final às 17h.
Esta é a segunda edição do Sul-Americano
Infantil Masculino, categoria com atletas de até 16 anos. No primeiro torneio,
realizado em Guayaquil (Equador), o título ficou com o Brasil.
FASE FINAL
7/12
9h - Semifinal 1: Argentina x Chile
10h30 - Semifinal 2: Brasil x Colômbia
12h - Disputa de 5º lugar : Paraguai x Uruguai
15h - Disputa de 3º lugar
17h - Final
7/12
9h - Semifinal 1: Argentina x Chile
10h30 - Semifinal 2: Brasil x Colômbia
12h - Disputa de 5º lugar : Paraguai x Uruguai
15h - Disputa de 3º lugar
17h - Final
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