Ellen Oléria e sua companheira |
Diversidade das relações afetivas, respeito e identidade sexual.
Essas são as marcas do projeto “Eu te desafio a me amar”, que segue aberta para visitação
pública, até esta sexta-feira (30), no Museu da República, em Brasília. A
iniciativa conjuga mostra de fotografia da artista visual holandesa/uruguaia
Diana Blok, que retrata personalidades, famílias e militantes lésbicas,
bissexuais, gays e travestis (LGBT) no Brasil desde 2013, e fóruns de debates
políticos sobre o tema.
A abertura contará com performances de Rafucko (ativista,
humorista e videomaker) e Tatiana Lionço (doutora em Psicologia, ativista
feminista e membro fundadora da Cia. Revolucionária Triângulo Rosa) – imagens
dos dois estarão presentes na exposição. Vídeos projeções ficarão por conta de
Mari Mira.
Figuram a mostra: a cantora Ellen Oléria; o cantor Ney Matogrosso;
o ativista e humorista Rafucko; a ativista feminista Tatiana Lionço; o primeiro
homem transexual a ser operado no Brasil, João Nery; o primeiro aluno da UnB a
ter o direito de usar o nome social, Marcelo Caetano; o coordenador LGBT da
Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Gustavo Bernardes; o jornalista e
deputado federal que defende os direitos da população LGBT Jean Wyllys, entre
outros.
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, Eu te desafio a me amar
é “uma exposição ousada, pedagógica e democrática. É uma aposta na democracia.
O Brasil está dando uma resposta à diversidade pela importância de ser e deixar
ser a quem quer que seja”. A declaração foi feita na inauguração da exposição,
em 14 de maio.
A exposição é uma realização do Instituto de Estudos
Socioeconômicos (Inesc) e conta com o apoio do Reino dos Países Baixos, da ONU
Mulheres, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde.